domingo, 30 de junho de 2019

NOITE, UMA LÁPIS PARA ESCREVER O DIA

Sérgio Gaiafi
Sozinho no meu quarto
Penso nas horas que passam
no tempo a passar
Nas lembranças de outrora
Nas recordação de hoje
No agora a penar
Porque estou só
E só escuto-me
Em pensamentos vagos
Que passam sempre a noite
Na manhã eu ir descansar.

FECHADO

Gostaria de passear pelas alamedas;
Sentir na pele o ar fresco do dia;
Olhar todas as arvores que fora plantadas;
Sentir as folhas secas sobre o meu corpo;
Pelo tempo de vida;
Que estão a olhar-me;

Ah! Quão seria maravilhoso;
Uma caminhada deserta;
Circundado pelo orvalho;
De logo sedo, dia...
Um tempo que para em nostalgia;
Vendo-me de longe...

Ô, alameda! Como imagino e como real é-me!
És neblina que não deixa-me sair;
És poesia para esse moribundo que deseja partir;;;

O HOMEM

Ah, homem! Como és bravo e frágil!
Como és meigo diante da realidade e da insubstituibilidade!