Meu corpo encontra-se fatigado
Movido por sentimentos internos
Que não posso enxergar o externo
Por medo de sentir-me mais exaurido.
Vejo o tempo passar
Da janela da minh'alma
Sinto o frio dormir ao meu lado
Penso nas imagens a passar por mim
E não posso ultrapassa-las...
Fecho os olhos por alguns instantes
Abro-os por momentos ternos
Eternos seria prosaico atestar
Porque estou preso no sonho
Não consigo acordar.
Luto com minhas vozes, imagens, monstros, céus!
Quão terrível é viver na constante permanência
Ser um homem que voa fascinantemente
No acaso do caso do convexo
Ser uma partícula metabólica de ser o que não gostaria.
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