quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

NENHUM HOMEM É UMA ILHA

Encontro-me no serrado, sereno, molhado;
De amor entre as pétalas de rosa fugindo;
Rumo ao mar argel em vento perfumado;
Pelos campos silvestres que escondem-se do céu.

E a lua deslumbrante, nova, assopra o anoitecer de estrelas;
Iluminando o mar azul em revolto despertar ao cair chuvoso;
Pingos de amor, enquarto os barquinhos pequeninos flutuam no orvalho
balançando com o canto das águas profundas, celeste serenata ao luar.

Ó Deus, que maravilhoso sois tu em mim pela travessia...
Que pelos dias que levo em maresia, há um tocante musical;
Um coro de ventos em sonetos que declamam o amor celeste;
Pela boca dos anjos, eu encontra-me em mar aberto, e nunca deserto;
Pela sentinela do buscar, sempre  terei um terra que abrace-me no luar.

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