quinta-feira, 7 de novembro de 2019

EU CONFIO NOS MEUS ORIXÁS

Pela injustiça que eu fui acometido
Na hora que clamei ao pedir ajuda
Pelo falso testemunho levando à mim
Ninguém olhou para minha verdade.

Senti a escuridão assolar-me no chão
Porque todos tripudiaram sem compaixão
E o verme da maldade gerou o farto
E eu chorei espinhos nas matungada.

Tudo que eu queria era compreender
Nada foi feito por este ser em prantos
Vomitando sangue e sentindo frio
Pela desamparo que sentia n'alma.

Então, depois de tudo passado...
Minha memória ainda sofrida
Clama com todas forças
Que os eguns façam justiça
Por este ser desapontado.

Quero em reza profanar
Que os jardins ficaram escuros
O céu abrir-se-á em lágrimas
E Iansã lançará sobre acaloradora
Tempestade e relâmpagos
Xangô fara justiça com fogo de Ina
Oxalá me abençoará em seu manto
Obá causará o revolto das águas
Doces e salgadas como o solimões
E sepultará a mentira da maldade
Iemanjá mostrará a luz que me guiará
E a tormenta que afogará o mentiroso
Ogun com sua espada cortara matará
Essa mentira cometida ao meu ser
Ewá enxugará meu pranto
E fará o jardim escurecer
E nanã me tirará do sofrer
Afogando a mentirosa na lama
Oxossi dar-me o caminho
E sua flecha atingirá o meus inimigo
Escravos das lamentações...
Meu Ori será protegido
Pelos abraços Oxum
Nos lindos lagos cristalino
E Exú mostrar-me-á o caminho
Em branca paz de amor
E Omulú me irá me cobrir
Com palhas consoladora
Até os malfeitores estiverem
Sepultado em melancolia
Com suas mentiras consciente
E Ossain me dará água
Com ervas das matas de sagradas
E assim viverem mais sublime
No ilê de todos meus Orixás.




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