Nos combros, nós nos escondemos;
Em escombros por nos amar, sentimos!
E muitos se assombram ao nos ver...
Porque ama-mo-nos libertos...
E a calmaria do assovio dos pássaros;
Com as brumas do mar, nos acalanta;
Faz-nos ignorar olhos escuros;
Por não terem céu e nem mar.
Beijamo-nos ao receber brisa...
Vento que nos envolve em maresia...
Somos corpos ardentes em sol de lua.
Ah! fingimos estarmos sós, risos!
Matamo-nos de tanto nos amor;
Somos uma poesia ao luar..
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