Eu gostaria de ser um prostituto das palavras;
Espancando todas flores das roseira
Para que eu não fosse imagem
Em versos lúdicos nos pomares.
Queria mesmo ser errante em flor;
Penetrar vorazmente o homem em dor;
Libertando-o do belo que também os dou;
Por uma simples aquarela pintada com lápis.
Cores que falam de mim em reflexos telúricos;
Mostrando-me uma face noturna de paixão;
Revelando-se no ódio uma justiça amarga.
Ah! Quão bom é sentir meus verso em luares;
Porque de mim uma só alvorada para viver na paz...
Duradoura ilusão vestida de homem em espinhos chorosos.
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