segunda-feira, 9 de setembro de 2019

GLOSA

Ei de te buscar entre espinhos
Que perfuram minha carne viva.

Na floresta negra do amar
Em suspiros de sangue eu irei
Pegar um rosa negra que eu sei
E joga-la no abismo do mar cinza
Para acalantar minha dor que castiga
Por eu não saber rezar
Uma prece que me liberte
Do sufrágio do enamorar 
Ei de te buscar entre os espinhos
Que perfuram minha carne viva.

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