Veludo dependurado no alpendre;
Olhos pela fresta vendo o vento passar;
O sol indo-se para dar lugar a noite;
Lua que singela lagrimeja;
Beija o chão do mar;
Em ondas escuras nascente;
E estrelas em sombras decadentes;
Apagando-se como lágrimas;
Chorando pela terra nuas;
Do sonhar onírico em si mesmos;
Dos que não desejam amar.
Sem comentários:
Enviar um comentário