quarta-feira, 18 de setembro de 2019

SOMBRAS DE AMOR

Veludo dependurado no alpendre;
Olhos pela fresta vendo o vento passar;
O sol indo-se para dar lugar a noite;
Lua que singela lagrimeja;
Beija o chão do mar;
Em ondas escuras nascente;
E estrelas em sombras decadentes;
Apagando-se como lágrimas;
Chorando pela terra nuas;
Do sonhar onírico em si mesmos;
Dos que não desejam amar.


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