quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

O REPENTE DE REPENTE

Dia, noite, raios, lua, incenso;
Mirra e âmbar.
Meus pensamentos voam
A procurar-te: Onde estás?
Nas luas, cheias, minguante, meia-lua, nova;
Quem dera-me ser o raio lancinaste
Que esfogueia a terra em chão.

Eu sei, quem sou para dizer todas palavras
Como folhas secas, adubo para terra viver;
Ah, nasce tudo em árvores à beira de meu ser!

Quão impetuoso não senso
Ter-lhe nas memórias fulgurantes
De meu ser, uma glória que faz-me desfalecer;
Oh, imagem da vida ribalta nos palcos de barro;
Diz-me: Onde perguntas pela esperança?

Eu olharei o sol chegar
E esperar-te-ei na vida
Teu olhar nadar
No perfume que o calor
Nunca pode exalar.

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