quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

OS FILHOS DA IGNORÂNCIA

Olham para o horizonte em cores
Percebem o outro em volta
De volta não sabem quem os são
Se são do lesto, oeste, sul ou sudeste...
São metades, partes partidas no oásis
Da linguagem que não cala
Da louca louca anormal 
Em múltiplas imagens que misturam-se
No caos do destino em letras
No delirante mundo em página
Onde somos habitantes com borboletas
Cativos em chamas que não sabem do destino
Pelo fato da aparência da incerteza sem fim
Somos normais e anormais
Que fardo fugir na pressa
Com imagens em verticais mudanças
Somos uma mistura sã e insana
Em tardes quentes
De adeus sem Deus... 
Muitos não conhecem e julgam-se
Donos da ignorância eminente
Flores rasas
Num chão
De luz.

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