quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

O ANDARILHO DA RUA SETE

Tu não sabes falar da espera;
Do tempo que não retorna;
Do universo que pode até dizer: Adeus!

Vives o hoje;
No acalando do ontem.
Como se fora um dia;
Um amanhã talvez por dizer: Até breve!

Onde estás  infante;
Que das lembranças;
Não mostra nas páginas
Tua fotografia, hum!

Álbum de retrato em branco e preto;
Passado presente não tão distante;
Um tardinha lúdica, porém, bucólica;
Mostra tua história ainda não terminada
Em rima, prosa!

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