Vejo-os linearmente sobre paralelas
No obscuro labirinto que estou
Calado em busca da saída
Que não consigo enxergar
Porque estou cego
Preso ao universo lúdico
Do circo erguido ao meu retor
Onde pincéis pintam cores.
Vejo-os nas paredes cintilante
Palhaços nus sem forma
Em multicores nas imagens
Que formam-os desertos de água
Onde afogo-os com meu desprezo
Cego ao chegar perto do fim
Na tentativa de tirar o véu do céu do meus olhos
Que matam-os com um olhar
O destino do fim.
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