sábado, 9 de fevereiro de 2019

A MORTE QUE LIBERTOU OS MISERÁVEIS

Quão triste foi-me o outubro
O chão abriu-se em lágrimas
Eu me senti solitário
Seguro que podia viver
Superar o dia à dia...

O adeus que fez muitos sorrirem 
Sentimentos turvos de abutres
Que sentiram-se aliviados.

O silêncio fizeram-os rirem 
Como estavam numa festa
Rostos perdidos
Ilusões sem fim.

Eu estou conformado
Neste vale de lobos
Malditos uivos de amor e ódio
Lutarei contra cobras
E com meus orixás ei de vencer.

Hoje, sei o quão foi-me importante
Palavras sábias de quem partiu
Pelo vale celeste
Estarei forte com minha vida
Solitário por ser feliz
Felicidade!




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