Longo foram meus dias e noites na amargurada casa do sobrado azul;
O braco externo não dava-me paz;
Sentia-me acorrentado pelas agruras dos medos;
Acompanhado dos meus delírios reais para mim;
Imagens das quais protegiam-me no canto, melodias!
Nada poderia eu dizer para os que vinham até minha pessoa em pessoas, reflexo!
Eles não compreenderiam-me...
São o jaz da humanidade do meu externo ser...
Ah, quão bom é ter-me em terra!
Poderia está num mar sem fronteira à beira do rio, cachoeira!
Telhado molhado de vento...uivo!
Não há lobos, bobos, sigo-os...metatoras em lendas...
Sou a casa do canto e nela não ei de sair...
Estou na amargura e infinita lenda do ter-me na essência, incenso!
Mágica! Magia! brumas de voga, beijo n'areia d'alma, coloquio, vida!
Meus pensamentos estão atrás de mim, idas e vindas, sentir!
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