sábado, 16 de março de 2019

SÉRGIO, A CRUZ SANGRENTA!

Conheço minhas alegrias e mágoas
Não sei perdoar pela fadiga
E luto dodos os dias
Por caminha sozinho
Pela floresta da loucura
Entre realidade e sanidade.

O leme é-me a razão para eu navegar
Pelo mar ilusório da minha vida delirante
Com medos que abraçam-me por instante
Numa sofrida dor em melódias
na floresta nua da minh'alma
Que nua escreve minha vida.

Sou um lago entre árvores
Montanhas olham-me em lágrimas
Nunca sofri por encontra-me à deriva
Pelo sol que ilumina-me
Dia após dia
No canto que escuto em silêncio.

Afastaram-se de mim todos afogados na lama da ignorância
Mentiras foram ditas para navegarem com o lema e as velas
Da angústia que assolam na areia movediça
Que desgraçadamente atormentam-os
Sem piedade no caos que vivem
Os espinhos que ferem-me sem eu sentir.

Não deixo-me ignorar por existir nas limitações
E os que desejam esquecerem-me
Preocupam-se por negarem sua aceitação
Assim vou-me com piedade
Pelas curvas do destino
Observando o fracasso
Dos que não possui a lança
Que um dia será lançada.





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