quarta-feira, 27 de março de 2019

AH, LÚCIA!

No dia que partistes
Ficastes na minh'alma.

Meu vazio foi-me abismo
Encontrei-me no tapete da solidão infinda
Onde o silêncio fez-se um fato
E eu lutei...triste!

Como deixastes o amor
Singelo, sempre foste a luz que apagastes...

As sombras dos que não souberam respeitam tua memória
E nem tiveram consideração em lágrimas
Morreram para mim
Em branto...

Hoje, és a centelha divina
Presente estás no meu coração
Espelho do saber, reluz!

Os que sepultaram-na morreram
Fracos sem personalidades
Voláteis do destino algoz da vida
Que matam-me em angústia
Por nunca terem amado-a
Como o orvalho do amanhecer
infindo da vida que perpassa horizontes...

Eu sim, sempre amar-te-ei até vinhares buscar-me
Na hora que eu realiza o meu desejo por ti
O sonho que abraçou-me por ti
Em sorriso, falas palavras em silêncio
E perto mostra-me o caminho...

Não fostes santa e não és como tripudiaram-na
Porém o dia final não chega para o mentirosos
Ah, ei de vê-los pagar por tudo...



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