quarta-feira, 13 de março de 2019

CIDADE FECHADA

Morar entre açudes
Morrer afogado
Em algodões passados
Gente em dias no zabumba
Solidão em partes
Campinas grandes
Sem mato molhado
Arado de terra 
Futricagem de gente 
Tolos doutos
Cordel para encantar
Bestas de água
Sede que não mata
Gente que não sabe falar
Morro todos dias
Nessa terra politiqueira
Em prosa e rimas
Não chegaram lá
Pequena e estúpida menina
Sorri para ti 
Quando sair
Para outro melhor lugar
Viver livre...



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