Tudo encontra-se na minh'alma adormecida...
Essência e existência viva...
E, nada poderei revelar-te...
Minhas memórias estão em mim e não em ti;
A aurora cubiú-se de registrar os fatos da minha vida...
Um vida florida no tempo que é-me minha sombra;
Porque eu não posso dar-te o direito de permitir...
Revelar-me-ia se tu em su'alma em branto te conhecesse;
Nunca poderia exigir porque és tua própria sombra...
Os valores dos quais existe em ti não encontra-se em mim;
Por esse motivo, nunca poderei entrar, adentrar da minha vida...
Como queres que eu exponha-me com o meu linear pensar
Em mim concebido desde o nascimento até o hoje, como?
Em cada primavera existe um outono!
Em cada vera existe um inverno!
Eu como tantos outros nunca lhes revelaria...
Não posso mostrar-te minha compreensão;
Minha melodia nos espaços;
Nada ser-me-ia direito dizer-te ou dizer-lhes...
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Sérgio Gaiafi |
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