Cala-te!
És pérfido como um inercio alado...
Vives na casa da solidão;
Nos pensamentos sombrios;
Das paredes que te guarda...
Noites e dias...jornais velhos, saudades!
Castigando-o, infame!
Cala-te!
Monstruosa alma dilacerada;
Perfídia louca dos porões;
Névoa turva da escuridão infinita...
Horror gerado pelo desafeto;
Cortina que fechou-se...
No dia que tua mãe de pário: "Demônio!"
Cala-te!
Boca suja, impropérios!
Rejeitado pelos céus, inferno!
És sofreguidão;
Esconde-se no medo da aparência;
Vives atormentado pelos castigos;
Demência é teu nome.
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