UM POEMA PARA O INFINITO

Ah, hoje estou a cantar o som da saudade!
Como sinto-me feliz em sentir-te, presente, sombra!
És luz que brilha no meu caminho...
Dia após dia, é a luz que brilha com o sol, gigante, estrela, maravilha!
Perto estás no meu espaço, tempo!
E cada dia um novo dia nos aproximamos;
Sou o aprendizado que ensinaste-me em mim...palavras!
Um profundo poema que de tão belo, declamo!
Fostes injustiçada pela família e até amigos, miseráveis!
Eu canto tua memória ao proteger-te...
Ninguém pode matar-te por seres luz infinita...
Eu posso silenciar para agir, raios e trovões!
Nas campinas segarei os infames;
Tu bailaras em raios, luzes!
Ninguém será o infinito...
Eu ainda finito, declamarei sempre, presença!

Sérgio Gaiafi