segunda-feira, 11 de março de 2019

AS FOFOQUEIRAS DO SACRO-SANTO

Vivo à sorrir...
Mulheres de contas
Nunca souberam amar
Vivem nas esquinas dos becos sem fim
Cantam graças
Falar de santos
Vivem a rezar
Para o santo fraco
De barro sem palavras
Que maldade!
religiosas de ponta de cigarro
Embriagadas, sem luxo, lixo!
Falam miséria por serem estupidas, pobres!
Ah, eu sorrio para essas das quais seu amores
Platonísticos estão comigo, sorrindo!
Sérgio Gaiafi

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