Sentada na beira da estrada;
Sozinha clamava em oração;
No silêncio de su'alma;
Para ninguém escultar;
E zombar com ingratidão;
Santas palavras proferidas;
Dos lábios de quem na vida;
Vivia apenas de oração;
Morava no morro não perto do céu;
Vivia a buscar sabedoria e gratidão;
Na prudência das palavras;
Que a bíblia ensinava;
Com exatidão.
Amava ler, pintar, esculpir, bailar...
Era incompreendida por muitos;
Possuía na sabedoria, o firmamento dos céus...
Às vezes orgulhosa, tudo bem, não importa!
Apenas caminhava justa em mácula;
Porque era precisa na exatidão;
Despertava inveja, não importava-se, era concisa...
Mostrou-se aurora até o desencarnar;
Bela como o tempo, adormeceu na matéria;
deixou ensinamentos...
Para quem absorveu o ensinar;
Com as pedras do caminhar.
Nunca hão de tropeçar.
Hoje em essência;
Encontra-se no universo;
Iluminando a vida;
Do único que soube amar;
Palavras que tornam-a poema;
Poesia de luar...
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