Estão todos vivos, vividos!
E cada um dos doze...
Fazem da marcha fúnebre
O caminhar pelo terra
Com olhar de candura
Brando em misto fel
Que açoita e mata
O caráter de Jesus
Com palavras de mel
Ao destilar veneno
Nos caminhos áridos
Passam dia e noite
Em terras em baixo de sol
Pelo calor que transpiram
Com corpos de fornalha
Risos de fardos em rosto
Parados no tempo
Caminhando sozinhos...
A mentira de uma apóstola
O veneno que envenena
A loucura da imaginação
Na terra de ninguém
Mostra-se verdade
Infectando todos
Pela aparência da maldade
Fez o mal eternizar-se
Pluralizar no nada
E mal enraizou-se
Contaminando os vales
A pureza d'alma
Em natureza calada
Negra alma de solidão
Amago rancor
Triste penar
Vidas mortas
Em falas...
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