segunda-feira, 29 de julho de 2019

A DANÇA DOS LOBOS

Estou amargurado no linear da loucura;
Como sei ser doce e desgraçado;
Minh'alma se estorce na tristeza!
Minha ilusão é sentir que tudo é pueril;
Passagem que labirintos não veem;
Estradas tênues da eterna agonia.

Ó D'us! Eu não sou fraco;
Clamo silenciosamente;
Num recando d'alma;
Um lamento por existir;
Nesta dança que me faz resistir;
Ao paradoxo ser voar;
Nas certezas das delusões;
Sem ter o conhecimento;
Do que neles estão em imagem;
O que está por vir.

Entre linhas estou pêndulo;
No balanço tento fugir de mim;
Para não não enlouquecer;
Diante dos famintos;
Que só fazem uivar.
Na incerteza da certeza n'alma;
Encontrar paralelamente;
O paradoxo da aparente notícia;
Do por vir.

Doidamente na minha loucura;
Busco dentro do meu ser;
Um tentar corrigir;
Erros para que não seja eu;
O sufrágio eterno;
Afastado de D'us;
Que dubiamente pode ser;
O porquê de ser pedras no caminho;
Porque eu preciso me livrar do amor.

Amor que mira paisagens;
Dos bosques ao luar;
Na caatinga em sol maior;
De um ser que melancólico está;
Na frenética vontade de se libertar.
Para poder viver;
Meu claustro é o pensar;
as coisas que me torna;
Um sortilégio;.
Pelos medos;
Daqueles que perseguem-me.
Pela ignorância.






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