segunda-feira, 22 de julho de 2019

AS SANDÁLIAS ENTRELAÇADAS

I
Pelo curso do percurso
Entre textos e contextos
Paradoxos em doxas
A minha doxa para ti...

II
Voar na realidade do caos
Na escrita doce atormenta
Um poema... Diz-me: amar, odiar...
Talvez seja o bravo retumbante
Das estrelas nascentes
Em palcos gloriosos da decadência
Aplaudida! Aplausos!

III
Vividas pelas linhas do sonhar
Na ternura de ter uma expressão
Na razão de não se ter na questão
Um pensa! Um falar! Um calar!
Mostra-se ao mostrar-se em versos
O constante apaixonado das idas
Vindas do mar, pelo mar, amar...

IV
Num bar, cortinas fecham-se...
Embora eu esteja, bebo tuas letra
E, em meio ao sono das frases
Em permaneço, conheço, desejo, sinto...
leio-o e ofereço-te um dia, um meio-dia...
Para agradecer, os dizeres do eternizar.

V
Fostes impeto no declamar
Amante das estrelas escritas
Um poema em sombras à beira-mar
Zeloso por seres o canto lirico
Impetuoso colosso viver.

VI
Aurora transformastes
Retumbante em escolhas
Ao partires em folhas secas
Para pintares o céu de anil...








Sem comentários:

Enviar um comentário