Há mulheres fragmentadas
Pelo mau adquirido
Por não saberem como lidar
Com suas conseqüências
Perdas e danos
Ganhos nem pensar.
São almas desesperadas
Para não terem um lugar ao sol
Na vida a trabalharem
De sol à sol, Lua à lua
E buscam através dos espelhos
Reflexões de uma palavra carente
Que chega normalmente na ausência
Na ânsia de querer mudar.
As perguntas refletidas
Não capacita essas mulheres sofridas
Sei que são vítimas
Da ignorância repartida
Em todas a sua subjetividade
Da vida mau dividida
Quando não se impõe
Eles nasceram, cresceram
E se tornaram mulheres adultas
Sem perspectivas, por quê? Homens!
Elas vivem simplesmente à mercê
Da opressão em si mesmas, diluídas!
Elas culpa, desculpam
Os homens por tudo
O que lhes foi negado
Por que se vestiram da vitimização?
Se elas desfilam pelos corredores fragmentados da vida.
Como borboletas solitárias sem inserções.
Homens não se tornam mulheres
Buscam um alento ao se vestirem
Um desalento quando despercebidos
Por estarem sempre perdidos
No mundo lúdico do ser "macho"
Da deformação sócio-educacional
Na desintegração da sociedade
E é por isso que eles estão todos confusos
Eu não acredito nisso!
Porque eles não se conhecem como mulheres
Eles se tornam vítimas da ignominia
E cometem erros ao serem o aproprio.
Eles vão além dos limites porque são obsoletos
Elas ficam no amargor do abandono
São vidas em conflitos
Melenas.
E os valores da sociedade
Para educar e sensibilizar todos
Homens e mulheres
Que ainda estão integrados
Pelo fio condidor na sociedade
Acaba despercebido.
Mas eles poderiam aprender com Simone de Beauvoir
Como mulheres através do terceiro sexo
E responderem aos costumes da ambiguidade humana
Em prol do discernimento lógico.
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