quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

ARTIGO: NUNCA SEREI UMA MULHER

Existem mulheres fragmentadas pela maldade por não saberem lidar com suas consequências, perdas e danos, são almas em desespero por não terem na vida um lugar ao sol e, vivem buscando nos reflexos dos espelhos uma carente palavra que chega em ausência. 
Essas mulheres são vítimas da ignorância em toda sua subjetividade. Elas nasceram, crescem e tornaram-se mulheres adultas sem perspectivas. Simplesmente vivem à mercê da opressão em si própria diluída e tenda culpabilizar os homens de tudo que nelas foram negado porque elas vestiram-se da vitimação e desfilaram pelos corredores fragmentados da vida como uma borboleta solitárias.
Não venham essas mulheres culpabilizar os homens!

HAICAI

Cor de giz
Desenho o céu Tempestade
Água molha rosas rosado.

A VILÃ

Farinha que não se coloca no prato de feijão para mistura
Amarga como jiló que tão ruim o açúcar não é branco
Tirana, vil e mentirosa...
Inútil revista de quadrinhos
Mosquito que esconde-se na sobra de quatro mosquitinhos
Armadilha silenciosa para fracos.


A RELIGIOSA FINGIDA

Quando eu mais precisei jogaram-me lama e não sujei-me
Fiquem manchado pela dor e nunca reclamei
Hoje sou vida que não podes alcançar-me
Porque tu te denuncias dia e hora marcada
Nas vielas em poeira, becos encharcado de lixo
Onde cães não lambe os teus passos e nem contaminam-se com restos
Por seres tu o grito angustiado das neves em socorro
Abafada pela tênue tortura de porta fechada
És vítima da solidão
És ladra da tua consciência
Que nem Santo Antônio suporta
Na capela da senhora
Da igreja matriz
Mulher de sombras
Perdida!
Sérgio Gaiafi

Sérgio Gaiafi

Sérgio Gaiafi



ANGELA

Vaidade, bebes no cálice de sangue
Onde o vermelho carmim te veste
De purpura ao cair da noite
Num crepúsculo sem fim.

Quanta maldade existe na tua ambiguidade silenciosa
Pois ao fazeres o bem, o mal encontra-se na tua alma nua
Em busca do horizonte perdido
Nas bodas de sangue que perpetuam-se na tua alma escravizada
Num escândalo de néon, eras tu a estampa marcada
E por vestires de santidade espirita não mudastes.
Sérgio Gaiafi


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

AMANTES

Eu tenho um lado oculto
Que pode dar-te sensações
Para que tu possas recordares
Dia após dia...
Lembranças minhas
Nas quais estou na tua fotografia
Um retrato em branco e preto
Uma nostalgia de gratidão
Em pensamentos de vento.

Eu sou o que tu queres o sempre, sabes?
Fugaz, sou eu o despertar do fogo
Que deixa-o em chamas
Ardente como um raio que do céu inflama
A cama d'água num rio doce
Que sempre cai na su'alma o desejo te ter-me
Nos lençóis de linho
Em entrelaçam-nos em linhas
Para sempre um outro dia.
Sérgio Gaiafi





AMOR

Teus lábios beijam-me com fervor;
Percorres todo meu corpo com sua língua quente;
Teus olhos adormecidos faz-me sentir-te em mim;
Ah! Como é bom ter-te na minha poesia...



Poema aldravista

" Olhos verdes da mata virgem celeste."

HAICAI

O céu cai no rio
Espelho d'água refletiu
No sol para lua.

ARTIGO: LIEVE TROCH E AS SANDÁLIAS

"Deixe-me dormir com os sonhos,;
Despertar ainda com sono;
Para entrar no silêncio dos anseios."

  José Cassimiro do Ó
Sérgio Gaiafi




Quando eu terminei de ler o livro Avenida das Alma do José Cassimiro do Ó, pude fazer uma reflexão sobre o que deixa-me na ambiguidade da ansiedade como se o tango tocasse melancolicamente para minha solidão e por outro lado, música e letra para minha satisfação de eu ser alegre. Neste livro fragmentados de poemas fez-me estimular os sentidos e nadar pelo oceano da mente como pássaros à voar.  Então, dê-me por conta que num livro de artigos em titulado Passos com Paixão de autoras teológicas como Lieve Troch, onde ele e suas co-autoras fazem um colcha de retalhos para apresentar uma teologia entrelaçada na ambiguidade de um verdade  existente por regras, percebi  também que o mundo samba diante da vida por não existe o fundamento centrado nos meios dos quais perpassamos voluntariosamente ou involuntariamente.
Quando Hedwing Meyer-Wilmes diz claramente que o ser perdeu  o sentido da certeza em si mesmo ao longo da vida, ela desconstrói imediatamente toda construção que muitas mulheres tentam fazer durante suas vidas ao tentarem  libertar-se do universo machista, mas por ocasião dos fatos impostos. Sento assim, o que pode haver num fascinante mundo dançante com a realidade que vivemos? Um teologia judaico-cristã em simbolismos para que mulheres sejam como a religião imposta pelos homens? Lógico que ela tenta suavizar a luda da mulher na sociedade em conquistas de direitos porque torna-se lúdico e oportuno. Não será dessa maneira que haverá liberdade em construção de estórias já escritas nas chamadas Escrituras sagradas.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

ARTIGO: KAREN ARMSTRONG, UMA CERTEZA EM DUVIDAS

Karen Armstrog realmente é uma escritora fantástica. Quando nós lemos percebemos de imediato sua maneira paradoxal de expressar-se com os leitores e, através dessa paradoxalidade encontramos uma profunda existência de valores secretos  nela  difundido,  uma contextualização de caráter,  num convite simples ao universo lúdico do sacro e profano de maneira sutil e até susceptível no tocante a negação, porém, por trás das clausuras de cada um de nós, possibilitando-nos um julgamento interior e, ter em nossa cabeceira uma presença chamada mulher nas páginas dos inúmeros livros da renomada autora de best-sellers, sabemos o quão perspicaz ela mostra-nos os caminhos dos quais devemos seguir em direção  aos valores que particularmente merecemos se soubermos intuitivamente nos conectarmos com o óbvio, ser humano, eterna magia, assim, podemos  até parecermos confuso até para quem nunca leu-a, é fato! O importante não é-me o discurso de uma 'religiosa', e sim, o modelo entrelaçado nas suas páginas que possibilita-nos apenas perceber e não seguir nenhum dogma institucionalizado por serem todos iguais, este sempre será meu ponto de vista de enxergar a autora que leio com afeto por ter o prazer de sorrir quando vejo muitos debatendo religião.
Karen Armstrog realmente é unha escritora fantástica. Cando lemos entendemos de inmediato o seu xeito paradoxal de expresar-se cos lectores e, a través desta paradoxalidade atopamos unha profunda existencia de valores secretos nela difundido, unha contextualización de carácter, nun convite simple ao universo lúdico do Sacro e profano de xeito sutil e ata susceptible no tocante a negación, con todo, por tras das clausuras de cada un de nós posibilita-nos un xuízo interior e, ter na nosa cabeceira unha presenza chamada muller nas páxinas dos numerosos libros da renomada autora de best-selleres, sabemos o quão perspicaz ela móstranos os camiños dos cales debemos seguir en dirección aos valores que particularmente merecemos se sabemos intuitivamente nos conectarmos co obvio, ser humano, eterna maxia, así, podemos ata parecermos confuso ata para quen nunca leu a, é certo! O importante non é o meu discurso dunha 'relixiosa', e si, o modelo trenzado nas súas páxinas que posibilita-nos só entender e non seguir ningún dogma institucionalizado por seren todos iguais, este sempre será o meu punto de vista de enxergar a autora que leo con afecto por ter o pracer de sorrir cando vexo moitos debatendo relixión.
Sérgio Gaiafi


HAICAI

Canto o mar 
Inspiro ar em ares
Sou o rio solitário.

AQUARELA

Lago verde cristalina;
Onde o pássaro azul voa pelo céu cinzento;
Nas nuvens transparentes branca;
Num céu de anil.

Agora o pássaro transforma-se numa libélula;
Entre tintas aquareladas;
Óleo sobre telas de mármore.

Pigmentos naturais são relevos;
Montanhas de Papel;
Passa pássaro azul onde vais voar;
Na estória na qual estás em ninho marrom;
Num canto amarelo de uma trepadeira verde;
Do meu jardim ecoa cantos de porcelana;
Douradas com o pincel de seda;
Para outra história para contar;
Em versos, rimas e prosa...





Sérgio Gaiafi


Crystalline green lake;
Where the blue bird flies through the gray sky;
In transparent white clouds;
In an indigo sky;
Now the bird turns into a dragonfly;
Among watercolor inks;
Oil on marble canvas.
Natural pigments are reliefs;
Mountains of Paper;
Pass a blue bird where you will fly;
In the story in which you are in a brown nest;
In a yellow corner of a green vine;
From my garden echoes porcelain chants;
Golden with the silk brush;
For another story to tell;

In verses, rhymes and prose ...

Sérgio Gaiafi





segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

TRAMPOLIM

Eu maquio-me no camarim
Sou o próximo a entrar
Nos palcos para bailar
O lago do Cisne
Rezo rosário
Sou fâmulo
Porta secreta
depois do espetáculo
estarei te esperando
Para jantar
comer
Beijar
Na cama de lençóis de linho
Pétalas de rosa
Próximo espetáculo?
Domingo!
Sérgio Gaiafi

Touch me in the dressing room
I'm the one about to enter
On the dance floor
The Lake of the Swan
Prayer rosary
I'm a fan
Secret door
after the show
I'll be waiting for you
To dinner
eat
Kiss
In the bed of linen sheets
Rose petals
Next show

Sunday!

Poema Aldravista

"Poeira balanço vai e vem criança"

MILAGRE BRASIL

Cem folhas de amor 
Na clausura da escuridão
Pensamento e vida
Bailarinas
Treze etapas para amar
O amor em treze atos
Elefante a voar
Dumbo circo palhaço máscara
Quem é você?
Refrão, cifrão, dirão, ditaram...
Regras e esculacho nos porões
Dos navios no mar
ratos!
Gritos nos asfaltos
fumaças e bicicletas girando
Roda gigante
Mundo em lágrimas
Ditadura com refém
Verdes matas em fronteiras
Estado leis alfabetização
China, Roma, Paris...Buenos Aires
Ar de brasilês
Tour em tu
Treze dias de amor e ódio
Condenados!
Sérgio Gaiafi


HAICAI

Ganso pato pata
no cavalo a galopar
Estrada terra barro.

HAICAI

Vou-me ao beijo
Mórbido crepúsculo
Noites eternas frias.

ARTIGO: NOVO MUNDO


Quem descobriu a América? Na realidade, ninguém tem muita certeza. A resposta depende do que se entende por “descobrir” e por “América”. É bom lembrar que esse vasto território já era habitado muitos séculos antes de os europeus tomarem conhecimento de sua existência. Cristóvão Colombo, após a sua primeira travessia à América, retornou à Europa no início de 1493, com muita coisa para contar. Na verdade, ele havia aportado nas ilhas das Índias Ocidentais. Mas, ele não foi o primeiro europeu a chegar a esse surpreendente novo mundo. Segundo as evidências, um bando de escandinavos alourados já havia visitado o continente norte-americano 500 anos antes de Colombo.
 Tudo indica que há mil anos, o Atlântico Norte já era um imprevisível mar de águas gélidas. É bem característico dos homens do mar achar que conhecem a direção dos ventos e das correntes. Mas, às vezes, desorientados pela neblina ou por tempestades, levam semanas para retomar o rumo certo. Conta uma saga escandinava antiga que em um certo verão foi exatamente isso que aconteceu com o jovem Bjarni Herjolfsson, hábil homem do mar e aventureiro. Ele perdeu o rumo — mas talvez tenha descoberto um continente!
Isso tudo aconteceu na era dos vikings. Um período expansionista para os povos nórdicos — época em que aumentaram seus domínios além-mar e Europa adentro. Suas sólidas embarcações, longas e esguias, eram vistas por todo lado: da costa da Noruega ao litoral do Norte da África e até nos rios da Europa.
Segundo a Saga of the Greenlanders (Saga dos Groenlandeses), Bjarni empreendeu uma longa expedição à Noruega. Em 986 EC, antes da chegada do inverno, ele voltou à Islândia com o navio carregado. Mas, para a sua surpresa, seu pai não estava lá. Ele havia deixado a Islândia e se juntado a uma frota de navios sob o comando de Erik, o Ruivo. O objetivo dessa expedição era se estabelecer em uma terra grande, descoberta por Erik, ao oeste da Islândia. Para tornar essa ilha mais interessante, Erik havia-lhe dado o nome de Grönland (terra verde, atual Groenlândia). Sem perder tempo, o jovem Bjarni içou as velas e se pôs a navegar em direção à Groenlândia. Mas a direção dos ventos mudou. Uma forte cerração envolveu a embarcação. A saga narra: “Os homens navegaram por dias sem rumo.”
Quando finalmente avistaram terra, essa não correspondia em nada à descrição da Groenlândia. O litoral ostentava uma vegetação luxuriante com florestas e colinas. Eles continuaram navegando ao longo da costa, rumo ao norte. Ao verem terra pela segunda vez, novamente notaram que não se assemelhava em nada à Groenlândia de que tinham ouvido falar. Continuaram navegando e, passados alguns dias, o cenário começou a mudar, tornando-se mais montanhoso e glacial. Então Bjarni e a sua tripulação mudaram o curso para o leste em direção ao alto-mar, achando finalmente a Groenlândia, a colônia escandinava de Erik, o Ruivo.
Essa pode muito bem ter sido a primeira vez que europeus puseram os olhos, mas não os pés, no continente que mais tarde veio a ser chamado de América do Norte. Os vikings, ao ouvir os relatos de Bjarni sobre a Groenlândia, se mostraram muito interessados. Isso porque viviam em uma terra de clima frio e com poucas árvores; para consertar as embarcações e as casas, eles dependiam de madeira flutuante ou transportada de além-mar, o que saía muito caro. Mas, pelo que Bjarni contava, era só atravessar o mar em direção ao oeste e lá estava uma terra coberta de florestas — milhares e milhares de árvores!
Quem ficou mais tentado a conhecer essa terra foi o jovem Leif Eriksson, filho de Erik, o Ruivo. Ele era descrito como um “homem alto, robusto e forte, de presença marcante, e prudente”. Por volta do ano 1000, ele comprou a embarcação de Bjarni e com uma tripulação de 35 homens se aventurou mar afora à procura da terra que Bjarni havia avistado.
Segundo as sagas, a primeira descoberta de Leif foi uma terra sem relva, com grandes geleiras cobrindo os planaltos. O terreno plano mais parecia uma rocha lisa, e Leif chamou o lugar de Helluland — que significa “terra das rochas lisas”. Esse pode muito bem ter sido o momento em que europeus pisaram pela primeira vez na América do Norte. Os historiadores acham que essa terra deve ter sido a ilha de Baffin, no nordeste do Canadá.
Os desbravadores vikings continuaram a jornada em direção ao sul e se depararam com uma segunda terra, plana e coberta de florestas, com praias de areia branca. Leif chamou o lugar de Markland, que significa “terra das florestas” e hoje se acredita que seja Labrador. Logo adiante descobriram uma terceira terra muito mais interessante.
A saga prossegue: “Eles voltaram a navegar em alto-mar e só depois de dois dias impelidos  pelas nordestadas é que foram avistar terra de novo.” Essa terra os agradou tanto que decidiram construir casas e passar o inverno ali. Nessa época do ano, “a temperatura nunca caía abaixo de zero e a relva nem chegava a secar”. Mais tarde, um dos homens até mesmo encontrou uvas e videiras e, pelo que tudo indica, foi isso que levou Leif a chamar a terra de Vinland, ou “terra das videiras”. Na primavera seguinte, eles rumaram de volta para a Groenlândia com as embarcações carregadas de frutos de Vinland.
Os estudiosos gostariam muito de saber onde ficava essa Vinland, de verdes pastagens e de uvas, mas até hoje não se tem certeza. Alguns pesquisadores acham que a topografia do terreno de Terra Nova corresponde às descrições das sagas. Uma escavação feita ali comprovou a presença dos vikings na ilha. Por outro lado, há cientistas que são da opinião que esse sítio em Terra Nova era usado pelos vikings como base de apoio ou ponte para uma Vinland mais ao sul. 
Até o momento, não há como conciliar os detalhes da saga escandinava com a geografia atual. Os historiadores há muito vivem intrigados com as descrições superficiais e crípticas 
 desses relatos. Foi só nas décadas de 60 e de 70 que a presença viking na América antes de Colombo veio a ser solidificada. Escavações de um sítio perto do vilarejo de L’Anse aux Meadows, na Terra Nova, revelaram ruínas de casas que sem sombra de dúvida são de origem viking, e também um forno de fundição de ferro e outros objetos que foram datados da época de Leif Eriksson. Outra descoberta mais recente foi a de um explorador dinamarquês no sul da Terra Nova: uma pedra entalhada que na certa servia de lastro nas embarcações vikings.
Os nórdicos não guardavam segredo das suas travessias à procura de novas terras ao oeste. Leif Eriksson viajou à Noruega para relatar ao rei o que tinha visto. Por volta de 1070, o Rei Sweyn, da Dinamarca, contou sobre Vinland, as videiras e o vinho excelente a Adam, de Bremen, historiador alemão e reitor de uma escola-catedral, que lá se encontrava para aprender mais sobre os países nórdicos. Adam incluiu essas informações na sua crônica. Assim, muitos eruditos na Europa tomaram conhecimento dos países ocidentais visitados pelos vikings. Os antigos anais islandeses dos séculos 12 e 14 mencionam algumas viagens posteriores dos vikings a Markland e a Vinland, ao oeste da Groenlândia.
É muito provável que Cristóvão Colombo estivesse a par das expedições a Vinland, uns 500 anos antes dele. Um livro sobre Vinland diz que há indícios de que antes de sua famosa travessia de 1492/93, Colombo tenha navegado à Islândia para consultar os registros e se inteirar dos fatos.
Não há registro de colonização viking permanente na América. Os vikings devem ter tentado se estabelecer, mas se conseguiram, foi por pouco tempo. As condições não eram nada favoráveis para eles e os americanos nativos, a quem eles chamavam de skraelings, eram páreo duro para esses “intrusos”. Na Groenlândia, os descendentes de Erik, o Ruivo, e de seu filho, Leif Eriksson, passaram por momentos difíceis devido aos rigores do clima e às provisões que se tornavam cada vez mais escassas. Pelo visto, depois de quatro ou cinco séculos, não havia mais vikings na Groenlândia. O último registro que há deles nessa terra é do ano de 1408, por ocasião de um casamento em uma igreja. Mais de um século depois, um navio mercante alemão, ao passar pela Groenlândia, encontrou a colônia totalmente deserta com a exceção do cadáver de um homem com a faca do lado. Depois disso, não há mais registro de vikings na Groenlândia. Foi só no século 18 que chegaram os noruegueses e os dinamarqueses para estabelecer uma colônia ali.
Mas foi da Groenlândia que intrépidos navegadores nórdicos se puseram a navegar à procura de um novo mundo. Dá até para visualizar aqueles destemidos homens do mar navegando nas embarcações de velas quadradas, em águas desconhecidas, até que de repente seus olhares se fixaram maravilhados em uma terra diferente que começava a surgir no horizonte! E pensar que cinco séculos mais tarde, Cristóvão Colombo receberia toda a glória de ter descoberto o Novo Mundo!Os vikings eram exímios navegadores, apesar de não terem bússolas. Quando não estavam em alto-mar, eles navegavam a uma distância que desse para ver a linha costeira. Sempre que possível, atravessavam estreitos num ponto onde se via a terra dos dois lados. Outro fator é que sabiam se guiar pelo sol e pelas estrelas. Por exemplo, para saber a latitude, eles faziam uso de um sistema simples. Era uma tabela com números para cada semana do ano e uma peça de madeira para medir a altura do sol acima do horizonte ao meio-dia. E como não tinham meios de medir a longitude, em alto-mar, eles preferiam velejar em direção ao leste ou ao oeste, seguindo uma latitude predeterminada.
Digamos que da Groenlândia quisessem viajar a um ponto específico no litoral de Vinland. Eles navegariam para o sul até encontrarem a latitude certa; depois rumariam em direção ao oeste até encontrarem o porto desejado. Outro método usado em alto-mar era observar as aves. Os vikings eram peritos em deduzir onde ficava a terra — e em identificar a terra — por observar o vôo das aves. Às vezes levavam corvos nas viagens; e quando os libertavam, eles voavam a uma grande altura e depois se dirigiam à costa mais próxima. Era assim que a tripulação sabia a localização da terra mais próxima.
Outra técnica de navegação era o uso da sonda. O navegador viking lançava nas águas uma linha com uma peça de chumbo presa a ela. Isso tinha duas funções. Primeiro, ele podia saber a profundidade das águas. Uma vez que o chumbo alcançava o fundo do mar, ele puxava a linha e com o palmo media o comprimento. Até os nossos dias, os marujos medem a profundidade em fathoms (braças), palavra escandinava antiga que significa “braços estendidos”. Mas a peça de chumbo presa à linha tinha uma segunda função. Em geral, ela tinha fundo oco, que era enchido com sebo. Assim, a peça de chumbo içada trazia consigo uma amostra do leito do mar. O homem do mar examinava a composição da amostra e consultava as tabelas marítimas que continham descrições dos componentes do leito do mar de vários lugares. Mesmo com instrumentos rudimentares como esses, os vikings se tornaram navegadores extraordinários!

HAICAI

Pedra Sabão Mão Escorrer
Espuma de Limão
Quão bom viver.

POEMA ACRÓSTICO

Livros são  páginas que 'avoão' com letras e palavras
Uma atras das outras para serem compreendidas
Cada uma representa um flor
Imagem do autor ou autora
Alguém que escreve poesias, sonetos de amor...
LUCIA




NADA COMO ANTES

Hoje, vejo-o de longe na rua da aurora com ramalhete de flores
Sorrio por ver-te caminha apresadamente e ansioso como estou
Flores amarelas são minha favoritas, sabes?
Imaginei por algum momento por pensar em ti ao longe.


ARTIGO: SOCIEDADE EFÊMERA


Costumes são hábitos que as pessoas têm em seu convívio social e que são comuns a um lugar específico ou próprio duma classe de pessoas. Alguns costumes, como as boas maneiras à mesa e regras de etiqueta, talvez tenham surgido duma necessidade de convencionar o comportamento das pessoas em atividades coletivas, permitindo-lhes interagir com respeito e cortesia mútuos. Nesses casos, as boas maneiras podem ser comparadas a um lubrificante nas engrenagens do relacionamento humano. Desta maneira a sociedade humana tornou-se efêmera e notamos isso por meio das extensas mudanças nas atitudes e nos hábitos das pessoas em detrimento aos costumes.

ARTIGO: LA BAMBOUSERAIE

 Eugène Mazel, importador de temperos asiáticos, idealizou, no sul da França, o que se tornaria o maior viveiro de bambu do mundo, com quase 200 variedades dessa gramínea versátil de crescimento rápido. Até 1855, Mazel não pôde realizar seu desejo por causa de um grande obstáculo: o bambu não crescia na Europa.
As tentativas de importá-lo da Ásia fracassaram. Embora o bambu seja muito resistente no seu habitat (certas espécies podem suportar temperaturas de até -24 °C e crescem a uma altitude de até 5.000 metros), era impossível manter as raízes vivas durante a longa jornada através dos continentes. Porém, com a invenção de navios mais rápidos, foi possível, em 1827, importar espécimes de bambu para a Inglaterra e, mais tarde, para a França. O sonho de Mazel estava um pouco mais perto de se realizar.
O próximo desafio de Mazel foi encontrar um lugar apropriado para o seu viveiro. Em 1855, ele comprou uma propriedade de quase 34 hectares perto de Anduze, no sul da França, um lugar com clima mediterrâneo e solo apropriado. Foi preciso muito trabalho para canalizar a água de um rio próximo, mas os esforços diligentes de Mazel tiveram êxito.
Infelizmente, em 1890, Mazel estava falido e teve de vender seu precioso jardim. Porém, outros continuaram seu trabalho e, segundo se calcula, 350.000 pessoas por ano visitam La Bambouseraie — o sonho de Mazel que se tornou realidade.

AS BAILARINAS














HAICAI

O tempo passou logo
Não vi chegar o tempo
Sérgio Gaiafi
logo estava num tempo.

AMOR

Amar nunca foi-me entrega
Nunca despedida foi-me
Por isso estou só
Procurando um novo amor
Para dar-me o que tenho
Mas nunca sei dizer
Amor é-me amor.

A ESTÁTUA DE SAL

Sinto-me só nesta casa
Olhando o jardim florescer
Todos os dias vejo rosas
De noite sei que eu vou adormecer.

Sonho com o mundo mágico do circo
Palhaços brincam comigo
Estou no jardim dos esquecidos
Sorrindo, escuto meu próprio grito...

Chegam crianças para brincar
Umas pegam margaridas e ficam no picadeiro
Fico feliz quando recebo-as
Triste por acordar-me
Como uma estátua de sal.

HAICAI

Rainha do castelo de ar
 Menina que brincava com fogo
Beija-flor voo.

domingo, 27 de janeiro de 2019

ARTIGO: VIDA POR ASSIM ZEN

  Como torna-se difícil sermos inculpes e retos no nosso caminhar no presente.  Mas,  vamos analisar como somos na verdade: " Estamos sempre buscando algo que não existe e presos ao passado para uma expectativa futura, criamos barreira para que não possamos ir além quanto ao nosso interior, desejamos tudo e não temos nada, queremos mudar e não temos paciência e nem prudência..." 

  Realmente nós somos  injustos com nós mesmo por vivermos procurando algo externo, além do que possamos alcançar, nosso interior e, consequentemente perdemos concomitantemente a chance de vivermos plenamente felizes pela dualidade que exteriormente atingi-nos por aceitarmos. 

  Agora que sabemos que não temos mais nenhuma oportunidade, olhemos para dendro de nós e busquemos o que existe de mais profundo no nosso querer interior e disciplinemos nossas vidas dia após dia através do cérebro, assim, veremos que o que imaginávamos estar perdido, floresce dendro de nós como um oceano de virtudes que interiormente não alcançávamos porque estávamos presos nas agruras do ter-se, portanto, de maneira sublime nós podemos tudo para termos um vida profícuo e  dominarmos nosso imaginário que nunca necessitamos de algo externo e duvidoso.
Sergio Gaiafi

ARTIGO: LIBERTE-SE

Alguns acreditam que a vida é controlada pela sorte ou pelo destino, não pelas escolhas que fazem. Quando seus planos não dão certo, eles simplesmente dizem: “Vai ver não era mesmo para acontecer.”
Outros perderam as esperanças por causa das pressões e injustiças deste mundo. Eles talvez até tenham tentado melhorar suas vidas. Mas viram seus planos indo por água abaixo, vez após vez, por causa de guerras, crimes, desastres ou doenças. Por isso, pensam: ‘Nem adianta eu tentar!’
É verdade que não temos como prever certas coisas. E isso pode atrapalhar nossos planos agora. Mas quando se trata de como vai ser seu futuro, as escolhas que você faz são muito importantes.
Sérgio Gaiafi

Some people believe that fate or predestination, not personal choice, controls their life. When they fail to reach certain goals, they simply shrug it off as inevitable. “It was never meant to be!” they say.
Others become disillusioned when they see no way out of this oppressive and unjust world in which we live. They may have tried to make their lives better​—only to see things like war, crime, natural disasters, and sickness wreck their plans time and again. ‘Why bother?’ they ask themselves.
It is true that circumstances in life can seriously affect your plans.  However, when it comes to your ultimate destiny, you do have a very real choice. In fact, the Bible shows that your future depends on your choice. Consider what it says.

HAICAI

"Sol vento e mar
na praia areia 
água para banha-se
Coqueiro."

FLAUTA DOCE

O horizonte estendeu triste véu cinzento;
Cem palavras falava;
Cada um com seu ditado;
Falava das águas;
Água do mar, do rio, açudes, lagoas, cachoeiras...
Criava versos, prosas, poesia, versos...
Mas o horizonte ficava distante;
O céu chorava em prantos;
recomeçar sem cinza já é um bom começo;
Para sentir o mel;
Sabor da vida;
Sobrado por uma flauta.




PINTURA COMPUTADORIZADA ABSTRACIONISMO








HAICAI

O vento chega alado
De lado sou
Pássaro.
Sérgio Gaiafi


INVEJA

Os miseráveis comem restos que animais não comem;
São palhaços de um circo sem lona;
Sem picadeiro vivem vagando pelo espaço;
Sérgio Gaiafi

Falem de mim...

TEMPO poema à memoria de lúcia Gaiafi Maciel

Lágrimas estão  a nadar pelo orvalho do meu ser;
Sinto-me uma lagoa de lembranças;
E nado nas belas recordações dos mais dias de lua;
Ah, como é bom sentir tua presença vivida!

Muitos não sabem do amor fraterno que existia nos poemas lidos;
Sonetos declamados em aurora vezes multiplicando-se com os dias;
Lindo tempo para sentir o doce calor da tua presença a sorrir;
Com teus olhos verdes como campinas em belas   florestas...

Sou feliz com tudo que circundam-me;
Fazem tudo para levar-me ao abismo do ostracismo;
Nunca ei de sofre com a amargura dos incautos;
Lúcia , tua presença me aquece e me ensina-me ser alguém impoluto...

Ninguém como eu sinto o bem que tu és por não teres partido;
És o luzir celeste do céu azul;
canto em letra tudo que deixastes;
O tempo não não apagará sua iluminada sombra.






UM PRECE de Lúcia Gaiafi Maciel


Oh Deus! Vós que sois onipotente
Eterno, piedoso e criador...
Aliviai meu tormento
Cansado por um grande amor.

Amei uma vez na vida
E este alguém me amou
Mas nunca pensei que na vida
Eu fosse um ser sofredor.

Amava-o com sinceridade
Mas, um dia, tudo passou
Porque outra de verdade
A ele também amou.

Então, tudo que por ele sentia
Em indiferença se transformou
E agora, que está sozinho
Eu não lhe tenho mas amor.

Por isso, oh Deus, te rogarei
com todo o meu puro fervor
Não torne este alguém que amei
Um imenso se sofredor.
"Minha irmã Lúcia foi exemplo de prudência para minha vida"

Sérgio Gaiafi