Vivo no contexto do incontestável que chamo de vida;
Onde tudo é árido nessa terra colorida;
Nada nela sustentável;
Por mim despedida.
De nada sustentável é-me aparente;
O orvalho do amanhecer;
O crepúsculo do findar da tarde;
Escuro mundo das susceptíveis vidas.
Há vidas que tornam-se chamas e outras luzes;
Assim existe clamores que em palavras mudas falam das despedidas;
De um falar em silêncio em um chão, escuridão!
De um terra que não pode existir, ilusão!
As árvores nos bosques é-me solidão;
Vivemos num contexto de delusão;
Somos a morte em expressão.
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Sérgio Gaiafi |
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