domingo, 20 de janeiro de 2019

AS ÁRVORES MORREM DE PÉ

Meu corpo faz parte deste universo tênue;
Vivo no contexto do incontestável que chamo de vida;
Onde tudo é árido nessa terra colorida;
Nada nela sustentável;
Por mim despedida.

De nada sustentável é-me aparente;
O orvalho do amanhecer;
O crepúsculo do findar da tarde;
Escuro mundo das susceptíveis vidas.

Há vidas que tornam-se chamas e outras luzes;
Assim existe clamores que em palavras mudas falam das  despedidas;
De um falar em silêncio em um chão, escuridão!
De um terra que não pode existir, ilusão!

As árvores nos bosques é-me solidão;
Vivemos num contexto de delusão;
Somos a morte em expressão.
MINHA VIDA (28-11-17)
Sérgio Gaiafi




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