Caminhos escuro faz-me bailar com uma partida d'alma;
Danço ao som do grilos, corujas, sapos, uivos...
Como é bom escutar o violino que flama e inflama;
Ouvidos de cristal, lampejos, tique-taque!
Vestido de pedra turmalina com rendas de organdi, quê fazer?
Lardeadas badaladas do rouco da trombeta num sol maior;
Quão sentir o lago arrodeado por árvores, pinheiros, flores de cactos;
Sou a liberdade obscura do bailar em corpos o resplendor do adeus.
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Sérgio Gaiafi |
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