domingo, 25 de agosto de 2019

EU VIVO PARA SER VIVIDO

Quão infantes eles são, céus!
Esqueceram facilmente da beleza da poesia escrita em mim, do poema declamado em todas as estações do ano, cada uma com sua particularidade: "primavera, inverno, verão e o outono..."
Ah! loucos, se destroçam no egocentrismo de uma aparência perambulante no vácuo de um tempo esquecido, de uma aurora negra de lembranças e recordações sombrias,  de medos dos quais não percebem porque estão sós na companhia do nada e nesta vivência o lúgubre desejo de vida neles se perde, pela ignorância de serem o que sempre foram, uma representação num polco delirante, obscuros e profanos, silente de sarcasmo e petulância irônica de viverem em constante xeque-mate.
Minha vida é um livro aberto, coberto de rosas de algodão e flores do campo num jardim em pranto, consigo sorrir por alguns instantes, afastando-me de tudo e todos que afogam-se em lágrimas.
Mas, eu tento de maneira feliz, viver! E, mesmo que minha aparência não encontre-se no perfil da caminhada árdua que caminho, eu recordo, lembro! Sinto! Vejo! Pluralizo!  E, na verdade de mim mesmo recolhido em brasas e chamas de perfumes dos que me fascinam, sinto! Ao longe, na presença deles, um condição amarga sustentam-os e nessa aparência é que  eu descubro minhas limitações e ao olha-me no espelho, de certa maneira ainda dolorido, eu sou o centro das atenções de mim preconcebida no meu ego de ilusão, porém, bem resolvido para delusões dessa transição passageira que a chamo de vida.
No meu ser há sentimentos de emoções que eu me dou por inteiro, dispo e vivo das sombras que me abraçam em leque que apana o calor das ondas tristes que se faz presente, eu digo que se fizeram presente um dia, assim, dessa maneira contestadora, eu sigo minha realdade, na fantasia lúdica e na obsticidade de ser sempre eu mesmo para não fustigar minha alma um tanto sofrida, alegre por encontrar-se vencida, dia após dia, neste mundo que costumeiramente chamamos de Deus.

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