Quão infantes eles são, céus!
Esqueceram facilmente da beleza da poesia escrita em mim, do poema declamado em todas as estações do ano, cada uma com sua particularidade: "primavera, inverno, verão e o outono..."
Ah! loucos, se destroçam no egocentrismo de uma aparência perambulante no vácuo de um tempo esquecido, de uma aurora negra de lembranças e recordações sombrias, de medos dos quais não percebem porque estão sós na companhia do nada e nesta vivência o lúgubre desejo de vida neles se perde, pela ignorância de serem o que sempre foram, uma representação num polco delirante, obscuros e profanos, silente de sarcasmo e petulância irônica de viverem em constante xeque-mate.
Minha vida é um livro aberto, coberto de rosas de algodão e flores do campo num jardim em pranto, consigo sorrir por alguns instantes, afastando-me de tudo e todos que afogam-se em lágrimas.
Mas, eu tento de maneira feliz, viver! E, mesmo que minha aparência não encontre-se no perfil da caminhada árdua que caminho, eu recordo, lembro! Sinto! Vejo! Pluralizo! E, na verdade de mim mesmo recolhido em brasas e chamas de perfumes dos que me fascinam, sinto! Ao longe, na presença deles, um condição amarga sustentam-os e nessa aparência é que eu descubro minhas limitações e ao olha-me no espelho, de certa maneira ainda dolorido, eu sou o centro das atenções de mim preconcebida no meu ego de ilusão, porém, bem resolvido para delusões dessa transição passageira que a chamo de vida.
No meu ser há sentimentos de emoções que eu me dou por inteiro, dispo e vivo das sombras que me abraçam em leque que apana o calor das ondas tristes que se faz presente, eu digo que se fizeram presente um dia, assim, dessa maneira contestadora, eu sigo minha realdade, na fantasia lúdica e na obsticidade de ser sempre eu mesmo para não fustigar minha alma um tanto sofrida, alegre por encontrar-se vencida, dia após dia, neste mundo que costumeiramente chamamos de Deus.
Sem comentários:
Enviar um comentário