Eu sou a metade do espaço;
Aquele que pergunta no começo;
E não diz nada no final;
Porque tu és o que sai do espaço;
E falas em silêncio calado;
Todas as frases, palavras das quais...
Quero te ouvir repetidamente, sim?
Debruçado no peitoril da janela;
Fechando vasculhantes ou portinholas;
Entre aberto para nós o vento;
Palavras e respostas no frescor;
Entrelinhas encostas num tempo;
Coisas de casais que se tocam;
No ardor do calor febril;
Nos entrelaças tardios;
Dos beijos de paixão;
Molhados pelo calor fria d'alma;
E como sempre, o jardim ora por nós...
Flores! Grama! Árvores!
Céu estrelado de estrelas mortas...
Infinitas, nossa percepção;
Que brilham sozinhas!!!
Na lua que sorri;
De longe para nós;
Ao cair do perfume...
Envolvendo-nos nesse espaço;
Nosso, por sentirmo-nos ternos;
Eternos enquanto somos nós;
E, não chegue aqui mais ninguém!
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