sexta-feira, 9 de agosto de 2019

HOMEM

Na primeira linha eu apenas tento ajustar o linear;
E quando endoideço de paixão sem um porquê;
Começo a rir descontroladamente, vão!
Doido, quero sentir teu cheiro de macho;
Sudorese que com capim de mato;
Torno-me pasto no frenético enlouquecer;
E das minha entranhas se esvaio o suor;
Um odor de verbena com toque de veneno;
E a areia da relva galopeou na dor;
Embolei-me de prazer, vulgar!
A sorrir e a cantar sem melodia no ar;
E loucamente me esperneei...
Beijei teus lábios;
Tua língua amarga me fez felicidade...
Teu corpo roça no roçado e me espinha;
Tremo de amor e envolvo-te com fervor;
E, assim, nisso, somos o transbordar da paixão;
Da segunda linha sem fim...








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