Às vezes eu ponho-me a olhar as estrelas e a lua, tento num desejo frenético contá-las, uma por uma, não consigo, são muitas e minha visão fica cansada, meio adormecida, ponho a sorrir e admirar a cor escura do firmamento e, neste instante, penso em ti,,,Pergunto-me silenciosamente: onde estás?
Sei que tu estás em sombras que não vejo, mas estás próxima, olhando-me, dando-me a resposta ao meu cérebro que nas imagens turvas, reconta em gráficos as memórias da tua singela alma, e então, tu faz-se presente nas luas, seja minguante, crescente, meia-lua, nova, cheia,,,Todos os dias, noites! madrugadas! manhãs, belas e floridas! E, chega à tarde o anoitecer, um crepúsculo belo envolvendo o puser do sol em todos as épocas da minha vida, como no verão, na primavera, no outono e até mesmo no inverno eu sinto você...
Recordar! Reviver! Lembrar!...Momentos dos quais foram belos para nós e hoje encontra-se nas estrela por eu ter em mente a viagem que fizestes para que um dia eu pudesse te contemplar mais e muito mais...em música tocante em arpas celestiais.
E quando eu partir, desta ilusão na delusão, encontrar-me-ei contigo num lindo jardim em flor, que poeticamente fará da minha vida um cantar, hoje, presente em um alento, uma canção, um viver em paz comigo mesmo e os demais que sejam verdadeiras em essência, existências de mundos reais para um dia quem sabe sentirem-se sempre em paz.
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