Eu gostaria de compreender o que
os outros compreendem de um porquê compreender sem ser meus opositores, algozes
de meu modo de olhar a vida em circulo, num movimento de uma estranha mesa onde
eu sou o cetro e apenas o centro sem lados opostos dessa mesa.
É-me mui difícil sentir baratas
que voam sobre meu corpo, vultos que acasalam no meu corpo, sombreamento
desperto que chegam e não diz-me nada e as melenas que de longe nem percebem o
que eu passo expurgar porque todos me parecem e
são voadores em busca de seus ninhos. Eles dormem são os que tranquilamente
dormem no sono do qual convivo na agonia de um não me subjugar, mas sentir
algo que deflora no me âmago o grito silente das falenas em metáforas que
ninguém pode escutar, ver, apalpar e nem ter o prazer de sentir. Porque
estariam na realidade, loucos! E nesse prazer ofuscante em minh’alma tênue no qual me deixa lânguido no meu silêncio
em voz passiva, eu grito! E na eterna agonia do despertar, sinto-me
surpreendido pela noite de insônia que reza meus sentidos num espaço lasso de
ter-me sozinho e acompanhado pelo bando de atonia.
Talvez se eu não existisse a vida
não teria nenhum sintonia, sentido que
reza o real do imaginário em vitrines, pois, pelo fato de todos comerem numa estranha e
dolorosa mesa que perpasso vazio entre o
medo e a chegada em voz ao desejo cruel de se alimentar da miséria alheia.
Eu sinto-me feliz. Sou feliz
porque vejo o ar em muitos, as árvores bailando, as flores perfumando a fragrância
de cheiro não identificado na subjetiva razão da verbena que pelo meu veneno
mata o que eu sou.
Nas idas das madrugadas minhas
vitrines acompanhadas por sonetos, poemas e vidas que em sombra falam-me
respostas e ajudam-me na ancora da barcarola que em assovio me diz até quem
sabe, não é? São tantos que não posso despertar desse meus estágio de lasciva
em chuva e nunca lamento em fúria na penumbra de uma vela quase em seu apagar
as idas e vindas em dores cruéis, porém, massageada por forasteiro que falam
comigo até eu adormecer em paz como um anjo vestido de noite nas manhãs de inverno
ou quem sabe primaverais...Verão! Outono!
Eu posso ver o que vocês não veem
e sentir sensações que nunca sentiram em partes por estarem sós no meio de um
todos. Eu posso ser o meu espelho refletido em reflexos dos quais vejo-os e
tenho que calar-me para não ser tratado como o insano, profano Deus que
depauperado se encontra na angústia por ser defenestrado por aves de rapinas, urubus em busca de
carniça e desejando comer a gosma do sofrimento alheio com sua baba grossa,
liquido espesso e tenso para digestão.
Sorriam de mim e de meus
acompanhantes nus, sorriam! Eu sei o que fizeram e fazem comigo para ganhar no
jogo ardo das paixões lascivas um pouco de cuidado. Eu recebo a ajuda que
muitos não recebem e busco apenas dormir o meu próprio sono com os remédios que
são parte da minha vida em claustro. Por outro lado, dos lodos, é tão bom sem e
não viver o que meu algozes vivem na turva vida diminuta.
Eu tenho pessoas que olham por
mim e não me tratam como um ser objeta e fazem com que eu respire o ar com o
desejo apenas de ficar em paz com a família das inas...
De outubro de 2017 até... Minha
vida está sento como lutar com o ar que respiro para não faltar oxigênio para
eu respirar.
Agradeço aos colegas que passam
pela mesma tradução de vitrines em espaços das loucuras à parte: Linaldo Pereira, Rodolfo Ivo, Salles Monteiro, Paula ferreira,
Jean Köan, Luiz Sores, Flávio santos, lindemberg Medeiros, Juliana Apolinario,
Keneth Wolf, Tadeu bello, Walter Tavares, Norman Nogueira, Jorge Porto, Norman Nogueira, Marcos
Schller, Angela Leal, Guto Faller. Paulinho, Roberto Lucas, Vagner Vieira e
tantos outros...
Sérgio Gaiafi
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