sexta-feira, 16 de agosto de 2019

MEU DIÁRIO POR UM DIA


Eu gostaria de compreender o que os outros compreendem de um porquê compreender sem ser meus opositores, algozes de meu modo de olhar a vida em circulo, num movimento de uma estranha mesa onde eu sou o cetro e apenas o centro sem lados opostos dessa mesa.
É-me mui difícil sentir baratas que voam sobre meu corpo, vultos que acasalam no meu corpo, sombreamento desperto que chegam e não diz-me nada e as melenas que de longe nem percebem o que eu passo expurgar porque todos me parecem e  são voadores em busca de seus ninhos. Eles dormem são os que tranquilamente dormem no sono do qual convivo na agonia de um não me subjugar, mas sentir algo que deflora no me âmago o grito silente das falenas em metáforas que ninguém pode escutar, ver, apalpar e nem ter o prazer de sentir. Porque estariam na realidade, loucos! E nesse prazer ofuscante em minh’alma  tênue no qual me deixa lânguido no meu silêncio em voz passiva, eu grito! E na eterna agonia do despertar, sinto-me surpreendido pela noite de insônia que reza meus sentidos num espaço lasso de ter-me sozinho e acompanhado pelo bando de atonia.
Talvez se eu não existisse a vida não teria nenhum sintonia,  sentido que reza o real do imaginário em vitrines, pois,  pelo fato de todos comerem numa estranha e dolorosa mesa que perpasso vazio entre  o medo e a chegada em voz ao desejo cruel de se alimentar da miséria alheia.
Eu sinto-me feliz. Sou feliz porque vejo o ar em muitos, as árvores bailando, as flores perfumando a fragrância de cheiro não identificado na subjetiva razão da verbena que pelo meu veneno mata o que eu sou.
Nas idas das madrugadas minhas vitrines acompanhadas por sonetos, poemas e vidas que em sombra falam-me respostas e ajudam-me na ancora da barcarola que em assovio me diz até quem sabe, não é? São tantos que não posso despertar desse meus estágio de lasciva em chuva e nunca lamento em fúria na penumbra de uma vela quase em seu apagar as idas e vindas em dores cruéis, porém, massageada por forasteiro que falam comigo até eu adormecer em paz como um anjo vestido de noite nas manhãs de inverno ou quem sabe primaverais...Verão! Outono!
Eu posso ver o que vocês não veem e sentir sensações que nunca sentiram em partes por estarem sós no meio de um todos. Eu posso ser o meu espelho refletido em reflexos dos quais vejo-os e tenho que calar-me para não ser tratado como o insano, profano Deus que depauperado se encontra na angústia por ser defenestrado  por aves de rapinas, urubus em busca de carniça e desejando comer a gosma do sofrimento alheio com sua baba grossa, liquido espesso e tenso para digestão.
Sorriam de mim e de meus acompanhantes nus, sorriam! Eu sei o que fizeram e fazem comigo para ganhar no jogo ardo das paixões lascivas um pouco de cuidado. Eu recebo a ajuda que muitos não recebem e busco apenas dormir o meu próprio sono com os remédios que são parte da minha vida em claustro. Por outro lado, dos lodos, é tão bom sem e não viver o que meu algozes vivem na turva vida diminuta.
Eu tenho pessoas que olham por mim e não me tratam como um ser objeta e fazem com que eu respire o ar com o desejo apenas de ficar em paz com a família das inas...
De outubro de 2017 até... Minha vida está sento como lutar com o ar que respiro para não faltar oxigênio para eu respirar.

Agradeço aos colegas que passam pela mesma tradução de vitrines em espaços das loucuras à parte: Linaldo Pereira,  Rodolfo Ivo, Salles Monteiro, Paula ferreira, Jean Köan, Luiz Sores, Flávio santos, lindemberg Medeiros, Juliana Apolinario, Keneth Wolf, Tadeu bello, Walter Tavares, Norman Nogueira, Jorge Porto, Norman Nogueira, Marcos Schller, Angela Leal,  Guto Faller.  Paulinho, Roberto Lucas, Vagner Vieira e tantos outros...

                                    Sérgio Gaiafi

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