Eu estava a pensar numa frase da
saudoso e magistral filosofa Simone de Beauvoir:
“ Quando mais a pessoa desce no poço, sempre tem um lugar mais baixo à descer...”
A frase da irreverente mulher que abalou as estruturas da sociedade
hipócrita, mostra o quando ela pode
perceber a razão num contexto humano do ser racional em toda estrutura paradoxal da essência humana. Em um de seus livros ela propõe uma percepção mais lógica num contexto objetivo, ora pois! O que não falamos ao tornamo-nos como seres
humanas de origem familiar a cometermos pequenos infortúnio. Porém esse infortúnio eu expresso não é relacionado com o livro, não é uma fadiga em retórica, e sim, uma dialética no que somos e podemos nos
tornar no por vir a ser, animais bem qualificativos! Porque o livro fala bem
dessa tenacidade fugaz.
Ah! O livro ‘A Convidada” é uma
obra que mostra-nos os conflitos
existentes no cotidiano que na realidade não mudaram com um tempo. Óbvio que faz-se
necessário ler outras obras da mesma autora para seguir os passos de uma vida
salutar num conflito até a velhice, sem passado e sem futuro, só o momento, presente.
E neste entrelace da obra, o interessante, está na
poesia dos personagens que lutam silentes
numa guerra interior que nem as amarras pode mudar o sentido do grito. Olha,
que quando o ser na extensão plural da imagem do real na loucura, grita! Os
surdos que escutam, tremem de medo por um silêncio contido n’alma, que mais
parece melenas de homens frouxos e
mulheres desprovidas com um toque de ânsia e pavor.
O livro não retrata muito meu
fustigado ser neste momento atual, afinal, os personagens são convidados a
interpretar seus papeis na reta final de um tudo a começar de um nada.
Eu na minha imagem identifico-me com as falenas que ao sentir-me
Xaviéer, eu posso ser o que der ir vier, porém, só tenho medo de descer
demais...acho que é até bom nem tem passado e nem futuro. Mas o achar é uma
subjetividade tão constante que nem importo-me mais.
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